Lisboa, 26 Mai (Lusa) - Dezasseis câmaras de vídeovigilância, dois "mini-hospitais", uma esquadra, cerca de cinquenta profissionais de saúde e mil da área da segurança - dezenas dos quais "à paisana", vão integrar o dispositivo de segurança do Rock in Rio Lisboa. De acordo com o subintendente da PSP Costa Ramos, a Cidade do Rock e toda a zona envolvente serão alvo de um policiamento "pró-activo", baseado na experiência das autoridades nas edições anteriores e para o qual vão contribuir diferentes departamentos policiais, como os de investigação criminal, intervenção rápida, desactivação de explosivos e binómios cinotécnicos (agentes e cães).
in: Lusa
5 comentários:
É caso para perguntar se a notícia relativa à abertura da extensão do centro de saúde não é mais importante do que esta notícia?...
Sr. Nuno Moreira,
Será que não publicou a notícia referente á abertura da extensão do centro de saúde, porque a mesma não derivou de um e-mail seu enviado á Segurança Social ou á Câmara Municipal de Lisboa?...
Rock in Rio: vizinhos preparam-se para o barulho
Sim Sr. Nuno Moreira, falta aqui a notícia da abertura do Centro de Saúde, aquela que a nova ATM nem sabe publicar.
Aquela que diria que a ATM foi representada por uma tal de Carla que chegou atrasada e ainda andou a apanhar bonés. Só faltava ter um daqueles balões tipo desenhos aos quadradinhos de quem está a pensar:
"Quem é esta gente toda? Será que isto é que é o Centro de Saúde? Estas pessoas moram mesmo aqui no bairro ou eu é que não?"
A notícia de que meia hora depois de terem já saído o secretário de estado, o presidente da câmara e a vereadora da acção social e da habitação chega finalmente a D. Constança.
Claro que é mais interessante o vereador dos espaços verdes do que a da acção social e habitação, afinal de contas nenhuma delas mora no bairro, umas árvorezinhas dão mais jeito para fazer sombra no largo em frente à farmácia, para que as pessoas que virão na nova enchorrada possam esperar à sombra, junto das criancinhas da atm que brincarão no novo parque infantil lá colocado.
Quatro horas e meia após a abertura do Rock in Rio, às 20:30 de sexta-feira, o dispositivo do INEM instalado no recinto tinha registado 71 ocorrências médicas, nenhuma das quais grave ou com necessidade de evacuação hospitalar.
A "grande maioria" sofria de dores de cabeça ou de indisposição derivada de excesso de álcool, vendido no evento a preços semelhantes aos de muitos estabelecimentos de diversão nocturna (entre dois a três euros, no caso de um copo de cerveja).
O dispositivo de segurança da terceira edição do Rock in Rio Lisboa inclui cerca de cinquenta profissionais de saúde, além de mil elementos policiais - inclusive "à paisana" - e de uma empresa de segurança privada.
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