quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

TAXA "ILEGAL" DE UTILIZAÇÃO DE REFEITÓRIO

A Creche e Jardim de Infância Tempo de Crescer, gerida pela ATM, tem vindo desde Setembro de 2007, a aplicar uma taxa "ilegal"de utilização de refeitório.

Esta taxa era aplicada às crianças que traziam comida de casa, evitando pagarem assim um montante extra na mensalidade, no valor de cerca 50.00 Euros, visto apenas 40 crianças do Jardim de Infância serem comparticipadas pela Segurança Social, sendo excluídas 30 crianças.

Ontem, dia 30 de Janeiro, os encarregados de educação destas crianças, receberam um comunicado da ATM, o qual referia que se tinham informado junto da Segurança Scoial em relação a esta taxa de refeitório, a qual não poderiam continuar a aplicar, pelo que a partir de 1 de Fevereiro, deveriam os mesmos trazer a comida acondicionada num termo, por forma a manter-se quente.

Segundo informação que dispomos de uma mãe de uma das crianças que frequentam o equipamento, esta assegura não ter sido a ATM a contactar a Segurança Social, como refere o comunicado que os pais receberam, mas sim a Segurança Social a contactar a ATM, sobre esta questão e, exigindo que tal "taxa" fosse imediatamente retirada, e que estes devolvessem aos encarregados de educação os valores que ilegalmente tinham pago a mais.

Professora acusada de agressão com extintor


O conselho executivo da Escola Básica 2+3 de Marvila instaurou um processo disciplinar a uma professora e a um aluno por alegadas agressões da professora com um extintor, disse ontem à agência Lusa fonte da escola.

Ivan Ivanov, membro do conselho executivo, adiantou que o processo disciplinar visa averiguar da veracidade da situação que, na sua opinião, "não passa de uma queixa infundada". Segundo o responsável, o queixoso é um "aluno problemático", que já teve vários processos de suspensão da escola durante este ano lectivo e cujas queixas se reportam ao primeiro dia de regresso às aulas após uma suspensão de três dias.

O aluno tem também historial de agressões a colegas, que inclusivamente já motivaram queixas às autoridades policiais.

Os factos terão ocorrido segunda-feira, quando o aluno regressou de uma suspensão de três dias
após este ter, segundo o elemento do conselho directivo, "partido um quadro da sala de aula".


in: noticiashttp://videos.sapo.pt/wL5FkIJesWAMNwkeFlZt

domingo, 27 de janeiro de 2008

Bairro dos Lóios: Moradores contestam renda

Bairro dos Lóios: Moradores contestam renda apoiada, Instituto Habitação garante que mudança será gradual 22 de Janeiro de 2008, 15:45 Lisboa, 22 Jan (Lusa) - A Associação Tempo de Mudar (ATM) criticou hoje a decisão do Instituto de Habitação de aplicar o regime de renda apoiada aos moradores do Bairro dos Lóios, em Chelas, Lisboa, alertando que as rendas podem subir 500 por cento.

"O aumento médio das rendas deste bairro de habitação social quando a anterior gestora [Fundação D. Pedro IV] aplicou a renda apoiada rondou os 500 por cento", disse a agência Lusa Eduardo Gaspar, presidente da ATM.

O responsável explicou que a associação reuniu no passado dia 11 com o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), num encontro em que participou também a Comissão de Inquilinos do IGAPHE no Bairro dos Lóios e onde foi anunciada a decisão de aplicar a renda apoiada.

"Tudo o que é renda social vai passar a renda apoiada, o que permitirá aumentar bastante as rendas", queixou-se Eduardo Gaspar, sublinhando que o decreto-lei da renda apoiada tem "lacunas que devem ser corrigidas".

Disse ainda que a própria associação, através da Plataforma Artigo 65, já entregou a todos os partidos políticos no Parlamento propostas de alteração ao decreto-lei da renda apoiada.

"O Novo Regime de Arrendamento Urbano [NRAU] tem vantagens sobre este diploma pois não permite aumentar a renda de num dia para o outro no valor que o senhoria decide e, além do mais, não permite aumentar rendas quando os edifício precisam de obras, como é o caso do Bairro dos Lóios", afirmou.

Posição diferente tem o IHRU, segundo o qual "ficou perfeitamente claro que esta passagem da renda social para renda apoiada seria feita gradualmente e não de imediato".

"Ficou uma porta aberta para continuar o diálogo e é socialmente justo as pessoas pagarem em função do que utilizam, mas quando o processo começar se se identificarem situações mais complicadas serão encontradas soluções para essas pessoas", disse fonte do IHRU.

Na proposta de alteração à lei entregue na Comissão parlamentar do Poder Local sugere-se que para o cálculo da renda apoiada seja contabilizado o valor líquido dos rendimentos auferidos, e não o ilíquido, e que não seja considerado como rendimento para cálculo de renda os prémios e subsídios de carácter não permanente.

Propõe-se ainda que, quanto ao direito a obras em caso de degradação do locado - como acontece no Bairro dos Lóios -, se aplique "com as devidas adaptações" o disposto no art.º 48 do NRAU, que determina que o senhorio pode ser intimado a fazer obras, que a câmara municipal pode realizar obras coercivas ou que o arrendatário pode fazê-las, depois compensado financeiramente no valor da renda.

Segundo a Associação, a aplicação do sistema de arrendamento da renda apoiada é "uma inconstitucionalidade, pela violação de artigos consagrados na Constituição da República Portuguesa", tendo já apresentado em tribunal um pedido de fiscalização da constitucionalidade do diploma, que aguarda decisão.

O presidente da associação revelou ainda que o IHRU decidiu igualmente transferir as responsabilidades de reabilitação do património para a gestão dos condomínios, uma situação que considerou "inaceitável". "Há décadas que a degradação destes edifícios se arrasta, tendo a responsabilidade passado pelo Fundo de Fomento à Habitação, pelo antigo Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado (IGAPHE), pela Fundação D. Pedro IV e agora pelo IHRU", afirmou.

"Os edifícios têm problemas estruturais graves, deficiências de construção enormes e ao longo de décadas assistiu-se ao total laxismo de todas estas entidades quanto à recuperação do edificado.

Agora querem passar esta responsabilidade para os condomínios esquecendo que, em muitos casos, se trata de pessoas sem possibilidades financeiras para o fazer", acrescentou.

Quanto à reabilitação do património, o IHRU considera que nos casos em que há condomínios já criados e o Instituto não é proprietário maioritário apenas deve pagar a sua parte. "O IHRU admite nestes casos fazer os projectos de recuperação, apresentá-los, mas pagará a parte que lhe compete", disse à Lusa fonte do IHRU, acrescentando que ficaram ainda agendados outros encontros para que se possa fazer um levantamento destes casos prédio a prédio.

SO Lusa/fim de 22/Janeiro/2008

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Convocatoria pela ATM


CONVOCATÓRIA

Plenário de Moradores

URGENTE

A Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios - ATM e a Comissão de Moradores do IGAPHE do Bairro dos Lóios convocam todos os Moradores (inquilinos e proprietários) nos edifícios do IGAPHE / IHRU do Bairro dos Lóios para um Plenário a realizar na Sede da ATM, no próximo dia 23 de Janeiro, pelas 20:00 horas , na sequência da reunião realizada, no passado dia 11 de Janeiro, com Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana - IHRU, a Associação Tempo de Mudar e a Comissão de Inquilinos, na Sede do referido Instituto Público .

Tendo em conta o conteúdo / conclusões da referida reunião, pensamos que se avizinham tempos muito difícies e de muita luta.

Esperamos a comparência de todos os moradores. -- Eduardo Gaspar(Presidente da Direcção da Associação Tempo de Mudar

OBS: A ATM pode ver por este comunicado que não estamos interessados em fazer descriminação e falar sempre mal de alguns dirigentes.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Utentes não se vão calar

O Movimento de Utentes da Carris entregou, quinta-feira, no Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações sete milhares de assinaturas contra a reestruturação da Rede 7. Hoje, às 15h30, os abaixo-assinados vão ser entregues ao presidente da Câmara de Lisboa.

Não há um único bairro, da Ajuda a Marvila, de Alcântara aos Olivais, de Carnide a Benfica, de Campolide à baixa, de Campo de Ourique a Alfama, que não tenha sido prejudicado com a Rede 7.»

in: Avante

Lar para crianças na Bela Vista

Um edifício abandonado e bastante degradado situado no interior do Parque da Bela Vista Sul, em Lisboa, vai ser reabilitado e transformado num centro de acolhimento temporário para crianças em risco, que deverá entrar em funcionamento em Setembro do próximo ano. A primeira pedra foi ontem lançada, numa cerimónia onde estiveram a "primeira-dama", Maria Cavaco Silva, o presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, e os principais patrocinadores do projecto, a Tempus Internacional.


in: JN

Cidadania, IGAPHE e moradores

Na sequência de um comentário enserido no info.loios vimos esclareçer o seguinte:

Há cerca de uns anos, foi celebrado um protocolo entre o IGAPHE e a FENACHE ( Federação Nacional de Cooperativas de Habitação Económica ) que presspunha que a FENACHE ajudasse na constituição de condominios no Bairro dos Loios.

De acordo com informações que tivemos conhecimento nunca foram aplicadas nenhumas verbas na constitituição dos respectivos condominios.
Esta situação é muito grave, uma vez que envolve verbas do estado e que terão lesado os moradores do Bairro dos Loios.

Ao longo dos anos, os contornos da realização do mesmo prototocolo nunca foram devidamente denunciados e informados pelos dirigentes da Associação Tempo de Mudar.

Consideramos assim que face á gravidade do assunto e uma vez que os moradores do mesmo Bairro, foram prejudicados do ponto de vista dos apoios do Estado, esta situação merecia ser eslarecida aos mesmos.

Tento em conta igualmente que nos estamos a referir ao dinheiro dos contribuintes, este caso merece ser respondido pelos representantes dos moradores o mais celere possivel, para que não fiquem duvidas em suspenso.

Sabemos que o IGAPHE praticou durante varios anos uma politica de habitação social errada e negligente. Presentemente, o IHRU pretende aplicar a renda apoiada que lhe permite obter valores de renda elevados em fogos de habitação social, herdando situações do passado mal explicadas.

Alguns dirigentes da Associação Tempo de Mudar até sabem deste caso, do protocolo mas nunca tiveram coragem de o denunciar.

Não é o dever da cidadania?

OBS: Aguardamos respostas conclusivas de alguns dirigentes, caso possivel para podermos informar os moradores, visto os mesmos nunca terem sido informados do processo acima citado.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Programa Especial

Está previsto uma parceria, entre a Camara Municipal de Lisboa e Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IRHU) para o “financiamento dos grandes programas de reabilitação dos Bairros das Amendoeiras, Lóios, Condado e Armador”.

Outras parcerias são:

“Instalar a rede de percursos pedonais e cicláveis, com cerca de 85 quilómetros, e corredores verdes da cidade, estruturantes da execução do Plano Verde”.

O mesmo orçamento prevê a atribuição de “habitações municipais com contrato de arrendamento, iniciando o processo de venda dos cerca de 1.110 fogos de habitação municipal aos inquilinos”.
Os planos acima mencionados continuam em 2009, segundo informações da Edilidade.
PS: Caros amigos após as festas natalicias e fim de ano, acabámos de chegar ao nosso blog, desejando um feliz ano novo a todos aqueles que nos teem visitado.