Sá Fernandes é acusado pelo deputado social-democrata Victor Gonçalves, autor da moção, de ter tentado "retirar meios [verbas] às juntas de freguesia para estas levarem a cabo os compromissos relativos à conservação dos espaços verdes". Mais recentemente, "passou a alugar os jardins públicos mais emblemáticos da cidade de Lisboa, privando os cidadãos do seu usufruto". Em causa está a entrega da Praça das Flores a uma marca de automóveis durante duas semanas para esta promover o lançamento de um novo modelo, em troca da reabilitação deste jardim. Críticas no blogue: Sá Fernandes acusado de "erro político""Sá Fernandes esteve mal no apoio a esta decisão" de encerrar a Praça das Flores temporariamente para promover um automóvel, escreve Daniel Oliveira, do BE, no seu blogue Arrastão, onde explica que é morador do bairro. Já Bernardino Aranda, do gabinete do vereador, fala no mesmo local em "erro político" do autarca por se ter "colado" à iniciativa, que classifica como "uma tenebrosa privatização do espaço público".
in: Publico
29 comentários:
Como já o disse antes, o Vereador Sá Fernandes conseguiu arranjar dois parques infantis, um na Praça das Flores e outro no Jardim da Estrela.
Ninguém ficou chateado quando Sobral de Monte Agraço teve um parque infantil patrocionado pela Fairy, agora que é em Lisboa parece que se está a vender a cidade.
Com tanta coisa para fazer anda esta oposição a dormir. Não critico o PSD na AML por estar a fazer política, critico os que estão na CML, de outras correntes ideológicas, e nada fazem para que a cidade avance.
Assembleia Municipal aprova moção de censura a Sá Fernandes
Jornal Sol, 18 de Junho de 2008
Então o sr, César Valentim tambem é um dos apoiantes do«ZÉ«.
E ficou triste foi?Não se preocupe
que o«ZÉ«.Vai ser carta fora do baralho,tanto prometeu aos moradores dos dois bairros e nada fez,á primeira oportunidade juntou-se á gente onde pertence neste caso á dreita,«PS«.
Acorde sr VALENTIM.
Não é preciso escrever 3 vezes, eu consegui ler à primeira, apesar das calinadas.
Não fui apoiante do Zé mas não faço oposição "por fazer", acho que as coisas boas merecem ser elogiadas, assim como as más são denunciadas.
Esta moção censura ao Zé, foi mesmo muito inoportuna…
E sabem porquê?
Porque para o Bairro Lóios estava a ser negociado, com uma marca de preservativos qualquer, a plantação dum espaço verde!...
Pois é César, numa perspectiva de direita, o arrendamento dum espaço público não choca. Contudo, esse mesmo ponto de vista, para a esquerda, é uma incongruência.
Fez ou fará algum sentido, na lógica do partido que sustentou a candidatura do Zé, retirar competências e meios financeiros às Juntas de Freguesia e andar a negociar com empresas o arrendamento dos espaços públicos a troco das suas requalificações?!
E, se esta moda vingasse, iríamos ter uma disputa das agências de publicidade (um quem dá mais!) pela ocupação dos espaços mais centralizados. E, já agora, o que é que aconteceria com os outros?!...
Aqui nos Lóios, por exemplo, quem poderia estar interessado em promover a criação e/ou a manutenção dum espaço verde? Uma marca de preservativos ou a tasca do Zé-dos-Anzóis?!...
Entendo, pois, que é uma competência e uma obrigação legal (julgo muito poucos sabem disso!) de quem aufere das contribuições dos cidadãos pugnar pela implementação e pela manutenção dos espaços públicos, designadamente dos jardins, em conformidade com o que está definido na Lei.
Não digo que não se responsabilize as autarquias pela manutenção do Espaço Público mas este tipo de parcerias são profícuas para o desenvolvimento dos bairros onde recaem as intervenções.
Claro que acho, no mínimo, surrealista este tipo de parcerias serem realizadas por movimentos de esquerda que noutros tempos sempre contestaram a "venda" da cidade aos privados.
Alguém que conheça um pouco o interior da Câmara e consiga ter acesso a certos documentos, irá ver que o Vereador Sá Fernandes quer privatizar o Jardim da Estrela, sendo o mesmo entregue a………………… para exploração fazendo assim a revitalização deste jardim que é de todos.
Isso posso garantir-vos que uma das ideias deste vereador é fazer o que está no parágrafo anterior.
Parece ridículo mas é verdade, Alguém que conheça um pouco o interior da Câmara e consiga ter acesso a certos documentos, irá ver que o Vereador Sá Fernandes quer privatizar o Jardim da Estrela, sendo o mesmo entregue a………………… para exploração fazendo assim a revitalização deste jardim que é de todos.
Isso posso garantir-vos que uma das ideias deste vereador é fazer o que está no parágrafo anterior.
Parece ridículo mas é verdade, tentei ler algumas propostas deste vereador.
OBS: Será que este vereador Substituiu as firmas em juntas de freguesia para arranjarem os espaços verdes?
ler algumas propostas deste vereador.
OBS: Será que este vereador Substituiu as firmas em juntas de freguesia para arranjarem os espaços verdes?
Esse Sá Fernandes, é por acaso irmão daquele, que só defende pedófilos,e pertence ao PS.E o que me diz sr valentim,ás reuniões que fez com algum pessoal das Amendoeiras,quando da candidatura
do sr SÁ FERNANDES.Ácamara de lisboa,olhe que isso é trição.Quanto ás calinadas, olhe que o sr é especialista.boa tarde sr César, descanse em paz.
Sou morador e inquilino dos Lóios e gostaria de aqui, uma vez mais felicitar-vos a todos, Comissão e população em geral, pela vossa força, preserverança e garra, nesta luta que continua e que pareçe a cada passar de dia, muito mais dificl.
Tenho pena que aqui nos Lóios, o mesmo não aconteça!
Tenho pena, que uma Comissão que com garra também, começou, deixasse escapar elementos bons e úteis que tinha, pois criticavam demasiado a impassividade de alguns outros elementos da mesma Comissão, bem como dirigentes da anterior direcção da ATM.
Esta Comissão, que foi extinta enquanto comissão (com proposta do senhor Gaspar e César Valentim, e aprovada esta decisão em plenário de moradores), já pouco, muito pouco fazia.
Entretanto, ficou a ATM à frente desta luta. A ATM conseguiu então correr com o Sr. Gaspar e César Valentim, e agora com nova direcção, nada, mesmo nada fazem no que respeita à luta dos inquilinos nos Lóios. Faltam a reuniões com partidos; não se organizam, nem organizam os moradores e muito menos os informam sobre o que se passa, pois nem eles como já referi, sabem o que se passa.
Assim podemos imaginar, descurtinar, qual será o futuro das rendas aqui nos Lóios. Pois se para voçes nas Amendoeiras é dificl negociar com o IHRU, lutando, pressionando como o têm feito, sempre prontos para o que der e vier, então imagine-se aqui nos Lóios, com os moradores abandonados à sua sorte.
Bem hajam todos vós companheiros das Amendoeiras, pela vossa coragem, força e determinação.
Continuem a lutar.
QUERO PROPOR OS SEGUINTE:
VAMOS TODOS À PORTA DA ATM, EXIGIR QUE SE MARQUE REUNNIÃO COM OS ELEMENTOS DA COMISSÃO PARA QUE NOS EXPLIQUEM O QUE ANDARAM A FAZER!
PARA QUE NOS EXPLIQUEM ONDE ESTÃO OS 2 EUROS E MEIO QUE MUITOS PAGARAM ALGUNS MESES PARA A COMISSÃO E QUE NADA FIZERAM E NOS ABANDONARAM E SEM SEQUER NOS DAR UMA EXPLICAÇÃO.
VAMOS LÁ PESSOAL.VAMOS TER UM POUCO DE CORAGEM E PERGUNTAR A COMISSAO ONDE ANDAM ELES.
Caro amigo estou perfeitamente de acordo consigo, mas infelizmente ninguém vai aparecer exigindo essas contas.
Por outro lado tenho muito receio que o governo consiga aplicar a renda apoiada, porque ninguém dos Lóios se mexe, para informar nenhum dos inquilinos do edificado do IHRU.
Continuo a propor que seja formada uma comissão de moradores o mais rápido possível, para que os inquilinos e proprietários tenham alguém que os possa representar.
A nível de representantes dos lotes que faziam parte da antiga comissão do IGAPH dos Lóios, já pedi a um responsável para se informar sobre a veracidade da extinção da antiga comissão e ate hoje nada disse.
Por favor vamos a acordar e tomar posições perante a actual direcção da ATM e vamos para a frente com a formação de uma comissão de moradores do bairro dos Lóios.
Temos de mostrar á actual direcção que não conseguem resolver os problemas em que a antiga direcção da ATM tanto tentou lutar para, que os mesmos fossem resolvidos.
Ainda por cima a antiga comissão de representantes não tinha eficácia nenhuma, porque lhe faltavam pessoas que tivessem vontade de trabalhar para resolver muitos dos assuntos pendentes.
Nem o Vereador Sá Fernandes que tanto se preocupava com os nossos problemas, agora que esta no executivo camarário nem quer saber do que se passa concretamente com estas habitações.
Foi tudo fogo e artificio na sua campanha e dizia este senhor que defendia os mais fracos e mais necessitados e agora é o que se vê.
O Bloco de esquerda á muito que já tinha retirado o mandato a este vereador, ainda por cima quando faz uma coligação com o PS que tanto criticava.
Existe um daqueles partido que muitos intitulam de direita CDS/PP que tem feito um trabalho a nivel de intervenções, tanto na assembleia da Republica como na Assembleia Municipal.
Os deputados deste partido tem vindo muitas vezes a reunioes na antiga direcçao da ATM como da Junta por causa dos problemas existentes nos edificados do IHRU, já não falando na pobreza e miseria que atinge muitos residentes desta freguesia.
Ainda este ano os mesmos deputados estiveram reunidas com o executivo da JUnta de Freguesia para saberem concretamente o que se passa a nivel de pobreza na freguesia.
Nessa reuniao esteve presente o antigo presidente da (ATM)
Agora a actual direcção está calada e nada diz aos moradores, isso não pode continuar assim meus caros.
Não creio que Sá Fernandes tenha sido vítima de censura.
Ele está é a ser vítima de si mesmo.
Nunca se imaginou no Poder. Agora que lá está vê-se que não resistiu a errar, o pecado que mais gosta de apontar aos outros.
Tal como fez quando estava na oposdição em que o presidente da Camara era Carmona Rodrigues.
Todos os processos que levantou contra a Edilidade os perdeu e fez com que a Edilidade tivesse de pagar custas a empreiteiros pelas obras paradas durante meses.
Agora pergunto, quem ajudou a enterrar ainda mais as finanças da Câmara?
Foi apenas o vereador Sá Fernandes para criar prestigio perante o Bloco de Esquerda, poreparando o campo para asua eleição
Esse senhor que apareceu na praça pública a contestar (com razão) o elevador do Castelo aqui há uns anos, andou depois todo lançado a fazer campanha pela cidade, a conhecê-la e a conhecer as pessoas.
Nunca conseguiu entrar no PS, onde seria apenas mais um, assim conseguiu ser eleito pelo Bloco de Esquerda para quatro anos no executivo, sem pelouro.
Conseguiu o seu maninho, conhecido defensor de pedófilos, magnatas e todo o tipo de crápulas, através de manobras pouco ortodoxas, fazer com que a Câmara atravessasse um período de crise.
Aliada essa falta de segurança à falta de capacidade de muitos dos vereadores laranjas que por lá estavam, anteciparam-se as eleições para a Câmara Municipal.
Com um PSD destroçado, um CDS apagado, um PS aos arranjos e imensos independentes com arranjinhos, a CDU foi incapaz de crescer e o Sr. do Bloco de Esquerda ganhou algum protagonismo.
Como no fundo o que sempre quis foi ser do PS, não lhe custou muito fazer uma perninha ao António Costa e ganhar um pelourito onde encaixar os seus inúmeros assessores, que andam por ali a ganhar o belo e o bom enquanto se disfarçam por outros lados como defensores dos pobres e injustiçados.
Vejamos bem onde é que eles andam infiltrados:
+SOS Racismo
+Precários Infléxiveis
+FERVE - Fartos destes Recibos Verdes
+Solidariedade Imigrante
+Intermitentes do Espectáculo
etc., etc., etc.,
Muito se apelidam de "movimentos cívicos" e de "independentes" mas no final de contas são todos uns Sá Fernandinhos, a usarem as causas das minorias, dos pobres e desfavorecidos, para conseguirem ascender ao pelouro, ao tacho, para se encherem de dinheiro e entregar de mão beijada a cidade aos interesses dos grandes consórcios internacionais, aos monópolios e interesses estabelecidos.
O Zé faz falta?
Faz tanta falta como o Carmona, como o Costa, como a Roseta e todos os que por lá andam a encher o cú com o dinheiro dos lisboetas.
Durante anos o jardim da Praça das Flores quase não teve manutenção. Precisava urgentemente de obras. Não tendo a Câmara dinheiro (e está por fazer a verdadeira responsabilização dos sucessivos executivos), encontrou uma solução. Uma empresa que organiza o lançamento do novo modelo da Skoda queria usar aquela praça para ali fazer os jantares e festas diários para os três mil convidados do acontecimento (300 por dia), que inclui, além do acontecimento, um filme promocional em Lisboa. A Câmara autorizou. Recebeu 150 mil euros de taxas do ruído e utilização do espaço (preço tabelado) e exigiu ainda em troca obras profundas no jardim orçadas em 30 mil euros. A partir das 17 horas e até à meia-noite (e não todo o dia, como tenho lido em vários sítios) durante 15 dias os moradores estão privados daquele que é o principal espaço público deste bairro. Os comerciantes da praça foram compensados financeiramente e através da contratação de serviços. Os restantes foram esquecidos.
Apesar das opiniões se dividirem (há quem esteja satisfeito com arranjo do jardim, abandonado há anos por alguns dos que agora tentam ser porta-vozes do descontentamento) há contestação de muitos moradores e comerciantes (os que não estão na praça). Pela minha parte, não estou, como morador, nada satisfeito com a solução encontrada.
Ao contrário do que tem sido dito por alguma oposição (e a falsidade não é inocente e revela as prioridades nos alvos políticos), este acordo foi feito pelo vereador dos espaços públicos e vice-presidente da Câmara, Marcos Perestrello, e não pelo vereador dos espaços verdes, a quem coube apenas passar a autorização do ruído até às 22.30 (o jantar tem um concerto, péssimo por sinal) e decidir que obras tinha a empresa de fazer no jardim. Não que seja muito relevante (o vereador Sá Fernandes tem manifestado o seu apoio a este acordo), mas este esclarecimento talvez deixe claro que Helena Roseta e PCP não querem fazer oposição ao executivo, mas apenas a um dos vereadores, mesmo quando não é ele o responsável por uma decisão. Prioridades eleitorais.
Percebo que para o pelouro de Sá Fernandes a decisão seja positiva: tem a recuperação de um jardim a custo zero, mais as taxas do ruído (a outra não vai para o seu pelouro). Só que uma câmara não é um conjunto de pelouros e a decisão deve ser analisada no conjunto. Não concordo por isso com a posição de Sá Fernandes.
Como morador do bairro e utilizador diário da praça, envolvi-me pontualmente neste processo. Ouvindo os protestos de alguns comerciantes que lançaram um abaixo-assinado ajudei a organizar um encontro entre eles e o vereador Sá Fernandes (por ser aquele a quem consegui ter acesso mais rápido), para que este ouvisse os seus justos protestos. Houve algumas cedências, como a manutenção da abertura total aos moradores, a todas as horas, de um passeio fundamental para a circulação entre as duas partes do bairro.
Por ter tido este papel e achar que é o que devo fazer como morador (o de simples cidadão), por me ter irritado a oportuna e oportunista alteração de responsabilidades, que me levaram a duvidar da boa-fé de quem dava voz partidária à contestação (a dos moradores é outra coisa) e ouvindo o ex-presidente João Soares, com fortíssimas responsabilidades no estado calamitoso das finanças da Câmara (nem tudo começou com Santana), falar do assunto como se nunca tivesse estado na Câmara, fiquei em silêncio público. Mas não nos devemos mover pela irritação. Porque este, por via do meu apoio ao vereador Sá Fernandes, foi o executivo que elegi e porque vivo neste bairro, esclareço a minha posição.
1 - Não tenho uma posição de princípio contra o uso esporádico de espaços públicos para este tipo de eventos. Na verdade, todas as cidades o fazem. Se não o fizessem não haveria, por exemplo, filmes e anúncios com imagens de exterior. Falar de privatização do espaço público porque ele é a dada altura usado por privados não faz sentido. Todas as cidades e todos os executivos desta cidade já o fizeram. Falar, como já li, de um modelo neo-liberal é um absurdo. Isto é o que se faz há anos (decidido por aqueles que usam agora esta terminologia) com o Rock in Rio, o Paris Dakar (em que a Câmara cede espaço e ainda paga por cima), nas passagens de modelos que se faziam na Rua do Século (zona residencial) e por aí adiante. Nada de novo a não ser que quem achou bem uma coisa passou a achar mal. A questão não é por isso ideológica ou de princípio. O problema é como foi feito e a duração do aluguer.
2 - Tendo em conta a situação financeira da cidade compreendo a necessidade da Câmara trocar alugueres de espaço por compensações em serviços para a cidade. Tenho pena que o tenha de fazer para garantir o mínimo dos mínimos, como um arranjo de um jardim. Mas em relação a isso as responsabilidades são apenas de quem estourou o dinheiro que existia e que não existia em processos arquitectónicos que nunca deram em nada, em negócios ruinosos para a câmara que a fizeram perder rios de dinheiro (como os com a Bragaparques) e em desvarios vários que pagaremos por muitos bons anos. Os mesmos que se opuseram a um pedido de empréstimo, numa demonstração de irresponsabilidade e cinismo sem limites.
3- Se a Câmara puder fazer o seu trabalho sem gastar o nosso dinheiro isso é excelente. Se puder cortar despesas sem reduzir pessoal e sem reduzir os serviços que presta aos munícipes, melhor. E o turismo empresarial é, como se sabe, uma importante actividade económica da cidade (que será abalada pela saída do aeroporto). Três mil convidados estrangeiros que ficam a conhecer a cidade e acontecimentos internacionais sem investimento são bons para Lisboa.
4 - Dito tudo isto, considero um enorme exagero o aluguer de um espaço público numa zona residencial por 15 dias, mesmo que apenas a partir das 17 horas, sobretudo no começo do Verão e durante as festas da cidade, quando as pessoas começam a usar o espaço público até mais tarde. Uma coisa é alugar por uns dias um espaço destes, outra é privar toda a população do seu principal espaço ao ar livre durante meio mês (se acrescentarmos os dias de montagem e desmontagem mais ainda). Ainda mais para uma festa privada guardada por seguranças, o que não deixa de ser aviltante para quem a fica a ver de fora. O espectáculo de uma praça cercada por grades altas, tornando-a numa espécie de espaço isolado, é degradante. Se uma empresa quer usar um espaço público não o trata como se fosse uma sala privada.
5 - As compensações são evidentemente reduzidas. Irrisórias para as despesas gerais do acontecimento e para a dimensão da empresa que o organiza. A Câmara negociou muito mal, mesmo que cumprindo a tabela. Se pôde negociar o arranjo do jardim, podia ter conseguido muito mais.
6 - A população tinha de ser auscultada antes da decisão para que grande parte dos problemas não tivessem surgido. E o contacto com a população e comerciantes tinha de ser feito pela câmara e juntas e não por qualquer empresa privada que, diga-se de passagem, foi leviana e imensamente arrogante com os moradores, como seria de esperar. Foi nos vereadores que votámos, não podem delegar este tipo de funções.
7 - Este tipo de operações têm um limite: o do respeito pelos moradores. Não sendo por princípio contra elas, desde que sejam excepcionais e com excelentes compensações, acho que esse limite foi largamente ultrapassado e que faltou à Câmara o cuidado de envolver a população. É falso que os moradores estejam impedidos de aceder às suas residências. Nem vejo como isso seria possível. Mas tenho ouvido relatos de incidentes com os seguranças do acontecimento, Não é admissível que ninguém que viva na praça tenha de se identificar a um segurança privado para ir para sua casa. Não faltava mais nada.
8 - Como morador, não reconheço a quem esbanjou dinheiro e deixou o cofre vazio e a quem abandonou esta praça durante anos (o executivo anterior até despediu o jardineiro que tratava dela) autoridade moral para ser meu porta-voz. Dou aos moradores e comerciantes, vítimas deste processo mal conduzido e ignorados pela Câmara e pelas duas juntas de freguesia, todo a legitimidade para protestar. Representam-me. O poder local, sendo um poder de proximidade, não tem desculpa para este tipo de autismo. Devia e tinha de ouvir as populações.
9 - Fazendo esta crítica a Sá Fernandes, que esteve mal no apoio a esta decisão, que pressinto que criticaria se a visse de fora, na oposição, reconheço-lhe o gesto de ter arcado com as responsabilidades junto dos comerciantes quando lhe foi solicitado e a hombridade de assumir solidariamente com o executivo a defesa de uma decisão que não foi primeiramente sua. Lamento que Marcos Perestrello tenha ficado confortavelmente calado sobre o acordo que assinou, escondendo-se atrás doutro vereador enquanto este era esfolado em praça pública. Mas não me espanto. Sá Fernandes errou, e não foi pouco, mas tem bom carácter e coragem. É por isso que gosto pessoalmente dele, mesmo quando dele discordo. Pena que estas sejam características que faltem a outros. Sei que esses chegarão longe.
E disse o que tinha a dizer sobre este assunto. O resto continuarei a dizer aqui no meu bairro.
lido em Arrastão
resposta em O Severo
ouvi dizer que a ATM vai ser remodelada com recurso a manobras de publicidade.
vem o dinheiro do Euromilhões da Santa Casa para pagar a pintura da creche... de amarelo.
aliás... o bairro vai ser todo amarelo para se ver bem quem é que manda aqui.
mas também ouvi que vai ser pintado tudo de verde, a cor da candidatura do Sá Fernandes
achar que o Sá Fernandes podia estar por detrás desta lista é porventura dar demasiada importância a todos eles.
aquela canalhada apenas se preocupa com o umbigo e com mais nada nem ninguém. penso que até os paizinhos novos que foram para a direcção vão ter uma surpresa quando tiverem de trabalhar com a tia dos comprimidos, com a parvinha dos armários, com a cagona da catequese e com o gatuno do futebol.
a atm vai estar à mercê da chefona da creche e das suas comparsas do cigarrinho.
CONTRA A CORRENTE NAS AMENDOEIRAS
Comissão de Moradores das Amendoeiras, acordam com IHRU, condições para a alienação das casas.
Meus amigos.
Se até aqui, nos Lóios, o que assistimos foi um desinteresse por parte da Comissão de Inquilinos, ou Ex-Comissão de Inquilinos(já não sabemos...), agora que as amendoeiras acordaram com o IHRU, as condições necessárias para a alienação das suas habitações, podemos esquecer todas as nossas exigências, todas as nossas reivindicações, pois não mais teremos como nos organizar, lutar, exigir, reivindicar. Agora o IHRU aplicará certamente e margem qualquer para dúvidas, o sistema de renda que bem entender, neste caso a Renda Apoiada.
Assim, gostaria de aqui deixar a seguinte sugestão:
Vamos reunir algum dinheiro para comprar-mos um ramo de flores, fazemos com alguma madeira uma "urna", e vamos todos os inqilinos fazer um grande funeral à nossa luta, a qual começou com alguma garra, mas que se foi esvanecendo.
Marcaremos uma data para este triste evento, convidamos um padre e também a comunicação social e vamos todos, todos, fazer um cortejo fúnebre.
Ass. Órfão de Comissão de Inquilinos do Lóios
Acho muito bem esta ideia do funeral.
Mas, como não sou derrotista, proponho que funeral seja realizado na chamada “horta pedagógica” (?) da ATM, como forma de, com toda a propriedade e justiça, responsabilizar esta Associação por aquilo que se vislumbra irá passar-se com todos os moradores (inquilinos e proprietários) do edificado do IGAPHE / IHRU do Bairro dos Lóios.
A Associação Tempo de Mudar para o Desenvolvimento do Bairro dos Lóios (ATM), por conveniência e comodidade de alguns dos seus actuais dirigentes, mais uma vez está abandonar os seus fins estatutários (os objectivos para que foi criada) e enveredar, única e exclusivamente, pela gestão, subsídio dependente, de um equipamento de infância e, na mesma linha, a levar à prática actividades inconsequentes com alguns (muito poucos) jovens!!...
É claro que esta direcção da ATM irá (estou já mesmo a ver) tentar responsabilizar os moradores. Mas, como o pessoal não tem memória curta, alguns estão ainda lembrados das reuniões, na loja 31 e na sala contígua ao Pavilhão, antes e depois da criação da Associação Tempo de Mudar e das razões que estiveram na origem da sua criação – a luta dos moradores por casas dignas; espaços públicos arranjados, etc., etc.
Alguns destes moradores devem estar lembrados que, este objectivo, contribuíram, dos seus bolsos, para a escritura, registo e outros gastos.
Toca a pôr a trabalhar a actual Direcção!
Funeral na ATM e com comunicação social à porta!...
Enterrar alguma coisa na ATM era a única maneira de levar os moradores lá. O mesmo se pode dizer a respeito dos jornalistas.
A ATM tem feito coisas para os moradores... aliás
A ATM tem feito coisas para os jovens do bairro... aliás
A ATM anda a passear com os jovens do bairro...aliás
A ATM foi às piscinas, com o dinheiro dos lóios, com o autocarro da junta, e com os jovens doutros bairros...
Será que fazem umas coisas dessas para os mais velhos? É que eu também quero ir passear, nadar e andar nos escorregas do algarve.
Amigos uma grande parte dos moradores das. Amendoeiras, não estão de acordo,com a negociata entre o hiru e a comissão de moradores,e até dizem que os mesmos se deixaram vender ,e não acautelaram, os interesses dos que não podem comprar e são muitos,foi um acordo feito á pressa.E agora anda o bloco a tirar dividendos,desta luta quando foram todos os partidos, a ajudar os bairros,e ainda vamos ver mais oportunismo.
É pá vão para o vosso blog falar dos vossos problemas.
O que querem mais, nos aqui nos Loios, não vamos ter direito a adquirir, vamos levar com a renda apoiada e não temos ninguém a lutar pelos nossos interesses.
Estes gajos das amendoeiras falam é de barriga cheia.
Tem uma comissão a trabalhar para eles e ainda se queixam, deviam de morar era aqui nos Loios para ver o que era bom para a tosse.
Cambada
Cambada dos «LOIOS« vocês sé têm aquilo que merecem?
As amendoeiras, tambem andam lá com grandes negociatas,com o bloco de esquerda e a arquiteta.
E pôr esse facto,é que negociaram á pressa,a venda das casas,sem acautelarem as rendas para as pessoas que não vão ter dinheiro para as comprar,«O TEMPO DIRÁ.«
Isso são meras falsidades, sou dos lóios mas tenho visto a Comissão das Amendoeiras a lutar contra a Renda Apoiada.
Já o mesmo não se pode dizer da Comissão dos Lóios e da ATM que não fazem nada e quando aparecem é apenas para fazer de "corpo presente".
Pois o enterro está para breve.
A verdade é que pelo que sei, tanto as Amendoeiras como ex-dirigentes dos Loios continuam a lutar contra a renda apoiada. O problema é que há pessoas que mereciam duas Fundações e dois Salazares, tal é o nível baixo de inteligência e de memória!
Infelizmente, há pessoas que não merecem o trabalho que os dois bairros fizeram
Sá Fernandes deixou de ser controverso?
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