Que aconteçeu á Comissão de moradores do IGAPH do Bairro dos Loios, que não conseguio até hoje dar uma resposta aos inquilinos do que se está a passar a nivel de negociações.Caso elas existam?
"Não perguntes o que podem fazer por ti, mas sim o que tu podes fazer pelos outros"
O futuro Instituto Português de Oncologia pretende ser mais do que um hospital. Vai englobar investigação, ensino pré e pós-graduado, apoio psicossocial e um hotel para os doentes. 

'Chelas é dos problemas mais delicados que temos mas tem vindo a melhorar. As pessoas têm vindo a enraizar- -se', distingue Jorge Gaspar. O especialista em Geografia Humana e Planeamento faz um balanço positivo da generalidade dos processos de realojamento e do convívio intercultural. 'O realojamento na área de Lisboa, nos últimos 20 anos, tem seguido as melhores teorias sociológicas. A qualidade da habitação é excelente. A componente urbanística de inserção na sociedade é que é má. É tudo feito por acrescento, sem um enquadramento de construção de cidade.' Ricardo Martinez, sociólogo, tem opinião dissonante. 'Sou contra estes bairros. Estes realojamentos não ocorreram depois de um trabalho com as populações. Os próprios critérios de repartimento das pessoas estão ultrapassados. Estes depósitos foram crescendo e as pessoas tiveram a noção da descaracterização das zonas, com projectos inacabados.' O docente da Escola Superior de Educação de Setúbal, que conhece bem a realidade de um outro bairro problemático, a Bela Vista, salienta a ausência de acompanhamento das famílias ou a interligação entre as instituições e associações. 'Contra todo o discurso oficial, não há um trabalho em rede.'
A Câmara Municipal de Lisboa pretende aprofundar a participação pública dos munícipes nos instrumentos de planeamento territorial. Com isso será possível garantir direitos dos cidadãos, enriquecer as opções dos planos e, sobretudo, aproximar a CML dos utilizadores da cidade.
O prédio devoluto da Avenida da Liberdade, em Lisboa, onde teve início o incêndio desta segunda-feira de madrugada, é apenas a ponta de uma nuvem de fumo que paira sobre toda a cidade. A capital tem 4600 edifícios desocupados, metade dos quais à espera de licenciamento da autarquia para reconstrução. Só que muitos deles têm as portas e janelas abertas, à mercê de quem os queira ocupar ilegalmente. 