Visita ao Bairro dos Alfinetes

A Associação Futuro Autónomo no âmbito do nosso projecto, visitámos o Bairro dos Alfinetes, localizado na freguesia de Marvila.

Quando chegámos ao bairro, a nossa primeira reacção foi a de que este parecia um “bairro fantasma”, era notória a falta de pessoas na rua.

Escola EB 2/3 de Marvila: Situada ao lado de um descampado, onde é evidente a falta de higiene. O espaço tem algumas barracas e muito lixo espalhado, talvez restos de como era o bairro anteriormente ao realojamento da população, onde:

• As crianças podem ir brincar, inocentemente;

• Pode haver propagação de doenças.

Aspectos negativos:

• Não há creches nem nenhum espaço para as crianças brincarem pois os poucos espaços existentes são “território marcado” para os habitantes dos bairros contíguos;

• Há muitos desempregados, sendo que a maior parte destes não trabalha não porque não consegue arranjar emprego mas porque se contentam com o rendimento mínimo;

• Não há nenhum espaço para o cuidado e convívio entre idosos, pelo que estes se refugiam em suas casas, ficando isolados;

• Falta de segurança verificada numa zona próxima, onde às vezes ocorrem tiroteios devido à rivalidades entre bairros;

• Muito pouco comércio, sendo atribuído ao elevado preço das rendas e ao facto das pessoas não quererem investir num negócio numa zona com fama de insegura, apesar de haver muitos polícias;

• As casas têm muito boas condições, porém não são estimadas por parte da população, o que revela falta de civismo;

• Os pais não se preocupam com os filhos, pelo que não há incentivo e apoio aos mais novos, fazendo com que eles se dediquem “a coisas que não devem
• O ambiente no bairro é péssimo;• Há muitos conflitos entre bairros devido a roubos;

• Há algum consumo e tráfico de droga;

• Há muitos assaltos ao pé da linha de comboio, durante a noite;

Apoios existentes:

• As associações são muito “há balda” e a Santa Casa da Misericórdia não actua e é injusta;

• Falta de apoio aos deficientes. O apoio é apenas monetário, o que não é suficiente pois não se sabe onde se dirigir nem como obter ajuda, nomeadamente escolar, não havendo reencaminhamento da informação.

Tomámos a iniciativa de fazer este estuto para informar as entidades competentes do que se passa na realidade.