Os sucessivos casos de criminalidade violenta em Loures são potenciados pela construção massiva de bairros sociais, uma opção que está ultrapassada do ponto de vista arquitectónico e urbanístico, defendeu hoje uma das autoras do Plano Estratégico de Habitação e especialista em Sociologia Urbana, Isabel Guerra.
in: Visão
Na Zona de Lisboa aconteceu o mesmo a nivel de bairros sociais. Podemos dizer que no aspecto de conflitos já não existe. Foi apenas no inicicio até muitos dos moradores se habiturem a novos vizinhos e uma nova casa.
25 comentários:
A construção de Bairros Sociais são efectivamente uma forma de criação de exclusão social e de novos guettos.
As situações altamente degradagradantes que se verificam em bairros periféricos de Lisboa, são o melhor exemplo dessa situação.
As entidades políticas têm preferido em optar por alojar os pobres, estrangeiros, pessoas com baixas qualificações académicas, profissionais e económicas em Bairros sociais, localizados na periferia da cidade, deixando-os á sua mercê.
No tempo do Estado Novo, criavam-se bairros sociais para pessoas que eram previligiadas do Regime, tal como aconteceu em Alvalade, Avenida de Roma, Benfica ou até na zona do Restelo.
As pessoas alojadas provinham essencialmente de condições sociais mais avantajadas e eram sobretudo funcionários públicos de diferentes áreas do estado.
Na altura, o povo com condições baixas continuava a viver em bairros de barracas, tal como acontecia com a Quinta do Narigão.
E eram portugueses.
Não estamos a falar de estrangeiros, mas sim de portugueses.
Portugueses que até há cerca de dez anos, viviam em bairros de barracas no seu próprio país, às portas da cidade de Lisboa, capital de Portugal.
A partir do 25 de Abril de 1974, a política de habitação social foi realizada no sentido de criar bairros sociais, juntando no mesmo Bairro, familias de condições sociais muito baixas.
Os resultados desastrojos estão à vista de todos.
A política de habitação em Portugal continua ainda a ser fascista, porque continua-se a marginalizar os mais desfavorecidos, atirando-os para guettos sociais, sendo que alguns deles, são hoje em dia, verdadeiras "bombas sociais."
No entanto, as populações são também culpadas dessas situações, porque muitas delas pouco se preocupam em esforçar as condições de vida em que vivem.
Sejamos realistas.
Hoje em dia, viver em Lisboa e na sua área metropolitana, é viver numa cidade bastante desagradável, sob vários pontos de vista: Social, urbanístico, habitacional, etc, sobretudo devido à incompetência e insensibilidade política.
O problema não são os bairros sociais, mas sim esses jovenzinhos que veêm filmes a mais de gang´s americanos e depois os querem imitar.
O problema é a falta de mão das autoridades para os meter na linha.
Não, meu amigo(a)
Está enganado(a).
O problema inicia-se nas bases, na falta de educação, na falta de condições sócio-económicas, na falta de uma política de habitação adequada à realidade existente.
O problema inicia-se no facto de se construírem Bairros sociais para se "despejar" pessoas que não se deseja ver nem de perto de, nem de longe.
É certo que existem pessoas que não querem fazer nenhum na vida, mas não é por isso, que se deve deixar de se procurar soluções para os problemas, através das bases e não através de soluções policiais, que nunca são soluções, mas sim recursos.
Filmes todos vêm, dos mais pobres, aos mais ricos.
Quanto à polícia, nem vale a pena dizer que a mesma não está preocupada com os mais desfavorecidos...
Parece que o amigo(a) prefere a velha máxima salazarenta de que "O problema é a falta de mão das autoridades para os meter na linha."
Atenção.
Habitação social não é o mesmo que Bairros Sociais.
A habitação social pode ser construída, sem ser necessáriamente numa lógica de Bairro Social.
A habitação social pode estar localizada de uma forma dispersa, sem ser necessáriamente constituída na forma de Bairro de Habitação social.
E depois com bairros sociais, com que aspecto ficam os prédios de cooperativas, não é Sr. Gaspar?!
PNR! Isto sim, é a soulção!
APROVEITEM AGORA QUE JA COLOCARAM AS QUEIXAS NA PJ E QUEIXEM-SE TAMBÉM DOS BAIRROS SOCIAIS...
Lisboa: Reorganização das unidades de saúde da capital
Meus amigos,
Eu tenho conhecimento de situações em que a Vaprema efectuou trabalhos de substituição de portas e janelas de alumínio e não apresentou facturas aos respectivos clientes.
È uma situação típica de crime de especulação, que merece investigação do ministério público...
Então,
A directora das creches da Associação Tempo de Mudar, Mónica Mascarenhas, pretende aproveitar-se das verbas que são destinadas ao desporto da Associação e canaliza-las ilegalmente para as creches.
Mais um golpe de oportunismo da parte da mesma directora, que somente tem revelado o seu baixo nível...
O César Valentim não passa de um grande oportunista
Depois de ter percebido que no CDS já não tinha futuro, decidiu ir para a Associação Tempo de Mudar para ver se conseguia um trampolim para um tacho.
Na ATM, toparam-lhe o portunismo e depois enfiou-se na Associação Cívica de Defesa do Património da Zona Oriental de Lisboa (A’ZOL) e na Algarve Film Commission, à caça de mais tachos.
Na ATM, o Cesar Valentim já fazia esquemas falsos com despesas de facturas e agora, anda a fazer viagens ao Algarve com esquemas das facturas da Algarve film Commision.
César,
Em todos os lados, vão descobrindo as tuas artinhas e por isso, acabas por se posto a andar...
De facto, a justiça portuguesa é mesmo salazarenta e do terceiro mundo.
Qual não é o espanto ao verificar-se que a Srª Carla Pereira, funcionária da Vaprema e membro pertencente aos orgãos socias da Associação Tempo de Mudar, apresentou uma queixa na Policia Judiciária contra o Info Loios e em sensivelmente apenas uma semana depois, a queixa teve seguimento por parte da PJ.
Tudo isto se verificou porque é sabido que a Srª Carla Pereira conhece uma pessoa na estrutura da Polícia Judicária, que permitiu que o processo relativo à queixa se desenrolasse com maior celeridade.
Esta situação é um verdadeiro abuso de investigação em justiça por parte da Polícia Judiciária, que a verificar-se, está a cometer uma ilegalidade e desrespeito pelas outras investigações que são apresentadas na mesma instituição e no ministério público e que levam muito mais tempo a serem analisadas..
Bem... a ser verdade(?) é realmente vergonhoso!
Gebalis quer mediar conflitos
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Acho muito bem que as casas sociais sejam entregues a varias camadas sociais, para que possa existir um maior entendimento e compreensão de todos os moradores, para uma maior integração das camadas mais baixas.
O mesmo aconteceu no Bairro de Santa Cruz e outros idênticos.
Reabilitação Urbana
De acordo com a porta-voz da Polícia de Segurança Pública, esta é uma reposta ao aumento de criminalidade violenta e que acontece em zonas escolhidas após «uma análise científica criminal», como «Sacavém, Buraca, Algueirão-Mem Martins, Odivelas, Olivais, Chelas e Alcântara».
POLÉMICA ENTRE ROSETA E MONTEIRO
Este último comentário revela um profundo falta de conhecimento sobre esta matéria. No Estado Novo havia uma política de Habitação que se destinava às classes média e pessoas mais carenciadas.
Nos Bairros de Alvalade ou Av. de Roma havia as casa das Avenidas principais para as familias com mais meios e depois as artérias secundárias para as pessoas com menos meios, se virar nas transversais da Avenida da Igreja ou na Av de Roma pode ver-se que os prédios se vão tornando mais modestos. também no Restelo há o Restelo de Baixo e o Restelo de Cima e há Caselas e Caramão da Ajuda que há 40 anos eram bairros de familias muito carenciadas.
Esta tipo de organização urbana permitiu que as várias classes convivessem nas mesmas zonas, estudando juntos, indo aos meus sitios etc. isso ajudou a romper o ciclo de pobreza de grerações.
O grande problema dos actuais Bairros Sociais é a concentração de problemas identicos, onde tudo fica concentrado nos mesmos modelos de vida, problemas e carências, não se consegue romper o ciclo de pobreza.
Os Bairros sociais de Lisboa, são a maioria dos eleitores da cidade, porque são eles que vivem cá, já que o resto está em processo de desertificação!
Estão conscientes que se votarem em massa são eles que escolhem quem governa Lisboa?
Caro anonimo a sua exposição sobre os bairros sociais no estado novo estão correctos, mas esqueceu-se do Bairo de Stª Cruz em Benfica.
Posso dizer-lhe que neste bairro existiam todas as camadas sociais e foi graças á entrega de muitas vivendas a familias com mais instrução e bases financeiras, que ajudou muito o desenvolvimento de algumas camadas sociais que foram viver para este bairro.
Se o mesmo fzessem com os actuais bairros socais, de certeza que existia mais entendimento e desenvolvimento de muitas familias que habitam certas habitações meu caro.
Pois claro,
Então, e as famílias que no tempo do Estado Novo viviam em bairros de barracas às portas da cidade de Lisboa?...
Á casos e casos meu caro anonimo.
referente á sua chamada de atenção por acaso estámuito correcta, mas posso informa-lo que era de todo impossivel arranjar casa para todos tal como você menciouna.
Acabou á pouco tempo de dizer quais os bairros sociais que existiam na area de Lisboa.
Como tal seria e era impossivel realojar essas pessoas.
Não se esqueça que o antigo bairro do relogio alcunhado por vietname, não queriam ser realojados , visto estarem abituados a viver naquelas habitações e só foram realojados á muito pouco tempo.
Será que não se recorda desse caso e outros.
Meu amigo,
O Bairro do Relógio era vulgarmente conhecido por Camboja e não por Vietname.
Quanto à política de habitação do Estado Novo, foi a que é típica de qualquer ditadura:
Não convinha que o povo tivesse determinados acesso a determinados direitos, tal como a habitação, porque considerava-se que o povo não podia ter formas de contestar o regime de então...
Posso dizer-lhe que todas as habitações dos bairros sociais eram entregues aos arrendatarios após 25 anos o que infelizmente não acontece nem aconteceu após o 25 de Abril.
Essas pessoas tinham direito a suas habitações após esse prazo o que não acontece com as casas do bairro das amendoeiras como os mesmos dizem.
SE assim fosse nem sequer existia a luta que os mesmos travaram cntra o estado para poder adquirir suas habitações sem as comprarem. ou continuarem o arrendamento.
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